A nossa Missão
É imperativo refletir se necessita de dispender uma porção tão significativa dos rendimentos com encargos de habitação
O conceito de habitabilidade em Portugal está obsoleto há sensivelmente duas décadas, não pela qualidade dos materiais ou da construção mas, pelo peso financeiro que em média a aquisição de um imóvel representa para um agregado familiar, com rendimentos na média nacional. Isto é válido tanto para o mercado de compra como para o mercado de arrendamento, façamos uma pequena análise:
Como facilmente podemos concluir; pelos gráficos acima que representam as médias de preços de um imóvel por m2 em 2020, a média de rendimentos brutos por distrito; que o valor de um imóvel mediano com cerca de 70 m2 (família de 4 pessoas) é exorbitante. E neste preço não estão incluídos os valores de arquitetura, projeto e aquisição do terreno, no caso de apartamentos estes valores estão diluídos pelos valores de cada fração.

Apesar dos preços dos materiais de construção estarem estáveis, e muitos deles até mais baratos comparativamente com os últimos 10 anos, o valor dos imóveis continuam a aumentar, isto porque a especulação, os incessantes intermediários e as taxas exacerbadas praticadas pela banca a quem recorre a um empréstimo bancário, assim o exigem.

Em média, em Portugal, cada imóvel é adquirido por cerca de 150 mil euros, que para quem recorre a um empréstimo bancário, levará sensivelmente 35 anos a liquidar na sua totalidade, ou seja, quando o titular do empréstimo tiver entre 71 a 80 anos. Adicionando o IMI, taxas de juro, eventual valor do condomínio e outros encargos, é uma despesa que facilmente pode significar uma taxa de esforço mensal até 42% da totalidade dos rendimentos.

Um cenário semelhante acontece no mercado dos arrendamentos que também não demostram qualquer sinal de abrandamento na subida de preços.

Em suma, atualmente, ser proprietário de um imóvel, em média, representa assumir um compromisso financeiro com um encargo mensal significativo com a duração de uma vida inteira.

A casaprefabricada.pt assume como missão apresentar conceitos alternativos de habitação, como casas móveis, casas pré-fabricadas, casas de madeira e casas modulares com qualidade e fiabilidade. Se calhar não necessita de um imóvel com 3 andares, se calhar não necessita de uma casa com 150 m2, se calhar não necessita de estar uma vida inteira a pagar uma habitação, se calhar não necessita de pagar uma renda elevada.

Toda a informação estatística foi recolhida da Pordata (www.pordata.pt) e do Instituto Nacional de Estatística (www.ine.pt).

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